Albert Einstein, cujo suas teorias explodiram e reformularam nossas ideias para falar como o Universo funciona, morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, de insuficiência cardíaca. O funeral e cremação dele foram severamente privados, e apenas um fotógrafo foi autorizado a capturar os eventos daquele dia extraordinário: Ralph Morse da revista LIFE.
Equipado com sua câmera, Morse compilou uma seleção de recordações do maior ícone do século 20. Mas além de uma das imagens mais famosas – a do escritório de Einstein, exatamente como estava hora antes de sua morte –, as imagens que Morse tirou aquele dia, nunca foram publicadas. A pedido do filho de Einstein, que pediu para que a privacidade da família seja respeitada por causa do sofrimento deles, os editores da revista LIFE escolheram resguardar a maior parte da história registrada em imagens, por mais de 5 décadas(50 anos) as imagens de Morse ficaram resguardadas nos arquivos da revista.
Depois de receber uma chamada naquela manhã de abril de um editor da revista LIFE dizendo-lhe que Albert Eintein tinha morrido, Morse pegou suas câmeras e dirigiu por 144 quilômetros de sua casa no norte de New Jersey até Princeton.
“Einstein morreu no hospital de Princeton,” Morse, agora com 97 anos e vivendo na Florida, diz à revista LIFE, “então eu fui primeiro lá. Mas aquilo estava um caos – havia muitos jornalistas, fotógrafos e admiradores. Então eu fui para o escritório do Einstein no Institute for Advanced Studies (Instituto para Estudos Avançados). No caminho, eu parei e comprei uma caixa de uísque. Eu sabia que as pessoas poderiam ser relutantes em conversar, mas a maioria das pessoas ficam felizes em aceitar uma garrafa de bebida alcoólica, em vez de dinheiro, em troca de ajuda. Então eu chego no prédio, procuro o superintendente, dou a ele uma dose de uísque, e ele abre o escritório para mim.”
No início da tarde, o corpo de Eintein foi movido por um curto tempo do hospital onde ele morreu à casa funerária em Princeton. O simples caixão contento o cadáver, pós-autópsia, ficou na casa funerária por uma hora e alguns minutos. Morse foi até lá, e logo viu dois homens carregando um caixão para dentro de um carro. Morse já sabia, o enterro de Einstein era iminente. Na esperança de achar um espaço perto do túmulo, ele rapidamente se dirigiu até o cemitério de Princeton.
“Eu me dirijo até o cemitério para tentar procurar o lugar em que Einstein será enterrado,” Morse relembra. “Mas lá deve haver 2 dúzias de sepulturas sendo cavadas neste mesmo dia! Eu vejo um grupo de pessoas cavando uma sepultura, ofereço a eles uma garrafa de uísque, e pergunto se eles sabem de alguma coisa. Um deles diz: ‘Ele será cremado em aproximadamente 20 minutos, em Trenton!’ Então eu dou a eles o resto do uísque, me jogo no carro, chego em Trenton e no crematório um pouco antes de os amigos e família de
Albert Einstein, cujo suas teorias explodiram e reformularam nossas ideias para falar como o Universo funciona, morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, de insuficiência cardíaca. O funeral e cremação dele foram severamente privados, e apenas um fotógrafo foi autorizado a capturar os eventos daquele dia extraordinário: Ralph Morse da revista LIFE.
Equipado com sua câmera, Morse compilou uma seleção de recordações do maior ícone do século 20. Mas além de uma das imagens mais famosas – a do escritório de Einstein, exatamente como estava hora antes de sua morte –, as imagens que Morse tirou aquele dia, nunca foram publicadas. A pedido do filho de Einstein, que pediu para que a privacidade da família seja respeitada por causa do sofrimento deles, os editores da revista LIFE escolheram resguardar a maior parte da história registrada em imagens, por mais de 5 décadas(50 anos) as imagens de Morse ficaram resguardadas nos arquivos da revista.
Depois de receber uma chamada naquela manhã de abril de um editor da revista LIFE dizendo-lhe que Albert Eintein tinha morrido, Morse pegou suas câmeras e dirigiu por 144 quilômetros de sua casa no norte de New Jersey até Princeton.
“Einstein morreu no hospital de Princeton,” Morse, agora com 97 anos e vivendo na Florida, diz à revista LIFE, “então eu fui primeiro lá. Mas aquilo estava um caos – havia muitos jornalistas, fotógrafos e admiradores. Então eu fui para o escritório do Einstein no Institute for Advanced Studies (Instituto para Estudos Avançados). No caminho, eu parei e comprei uma caixa de uísque. Eu sabia que as pessoas poderiam ser relutantes em conversar, mas a maioria das pessoas ficam felizes em aceitar uma garrafa de bebida alcoólica, em vez de dinheiro, em troca de ajuda. Então eu chego no prédio, procuro o superintendente, dou a ele uma dose de uísque, e ele abre o escritório para mim.”
No início da tarde, o corpo de Eintein foi movido por um curto tempo do hospital onde ele morreu à casa funerária em Princeton. O simples caixão contento o cadáver, pós-autópsia, ficou na casa funerária por uma hora e alguns minutos. Morse foi até lá, e logo viu dois homens carregando um caixão para dentro de um carro. Morse já sabia, o enterro de Einstein era iminente. Na esperança de achar um espaço perto do túmulo, ele rapidamente se dirigiu até o cemitério de Princeton.
“Eu me dirijo até o cemitério para tentar procurar o lugar em que Einstein será enterrado,” Morse relembra. “Mas lá deve haver 2 dúzias de sepulturas sendo cavadas neste mesmo dia! Eu vejo um grupo de pessoas cavando uma sepultura, ofereço a eles uma garrafa de uísque, e pergunto se eles sabem de alguma coisa. Um deles diz: ‘Ele será cremado em aproximadamente 20 minutos, em Trenton!’ Então eu dou a eles o resto do uísque, me jogo no carro, chego em Trenton e no crematório um pouco antes de os amigos e família de
Fonte :Universo Racionalista
Publicado originalmente no site da revista TIME com o título The Day Albert Einstein Died: A Photographer’s Story e traduzido por Elisson Amboni.
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